terça-feira, 14 de outubro de 2008

CAP OU PAS CAP? [aka] O post que esperou um mês para ser postado...

...e que já devia ter sido postado no domingo passado.


Serei só mais uma, ou simplesmente “a outra”, mas a outra de sempre…
Uma “outra” “especial”…
Porque como costumo dizer, antes ser a outra que ser a namorada encorn…

Porque não me importo que tenhas alguém na tua vida, desde que me deixes fazer parte dela também. Mas parte a sério, parte como quero ser, e parte constante, regular… Será que só não me importo porque sei que se eu fizer parte da tua vida dessa maneira é porque a parte que ela é não é assim tão importante?

Será que para ficar contigo tenho de acabar enfiada num bloco de betão?
Trágico…

Sugeria que tentássemos, mas que tentássemos de verdade.
Ser nós mesmos mas juntos.
Sugeria… mas já sugeri e disseste “pas cap”.

Sugiro de novo. Insisto.
Como tu insistias. E eu cedia…
Porque não cedes também?
Só uma vez… só mais uma vez…
Sempre a última que sempre a primeira de muitas outras.
Para sempre? Talvez…

E vejo uma caixinha de lata rolar pelo chão.
Ou ouço-a simplesmente.
E por vezes dou comigo a pensar “quelle conne…”
E sou. Continuo a ser. Continuo a tentar, a rir, a chorar porque é só o que sei ser.

Mas sem ti dói mais.
Porque gosto de ti demais e agora admito-o abertamente.
E hoje insisto mais uma vez.
Com direito a caixinha e tudo.
(promete-me que vês o filme…)
Cap ou pas cap?

33 comentários:

Spirit disse...

Desculpa a intromissão... mas quanto à tua questão "Será que para ficar contigo tenho de acabar enfiada num bloco de betão?" eu aconselharia a uma GIGANTESCA meditação e ponderação sobre o assunto antes de avançares para este extremo... ok?

:)

Maria Inês disse...

Intromete-te à vontade! ;p
Afinal até agora foste a única...
Pois, se calhar é capaz de não ser a melhor ideia... lol (tem a ver com o filme).
Eu vou pensar bem. lol
Beijinho!

Anónimo disse...

Eu não te compreendo. Tenho estado a conter-me mas isto é demais e ainda por cima há mais um post neste blog sobre o mesmo assunto e alguém tem de escrever aqui umas verdades.

Ai Maria Inês já não há paciência para aturar o rapaz... tanto blá blá.
Olhe minha cara, isto é assim: ele quer ou não quer namorar consigo?
Quer, quer, não quer, que vá no caralho, olha que conversa a nossa. É que é ABSOLUTAMENTE tão simples como isto.

Que lutar, vê ou deixa de ver filme significa x ou y, que 'não é assim tão simples', previstos e impervistos, que eu não estou a compreender muito bem a coisa... eu quero lá saber se tou ou não tou a compreender como deve ser ou que quer que seja. O que eu quero é que tu chegues mas é ao pé do rapaz e diz-le:
oh pah, oh tu, queres dar-me um beijo a sério e ver como é que esta cena funciona a sério, ou não queres?

Ai oh pah, e se tu começas com não é assim tão simples, etc e outros que tais, a minha bombinha tem um colapso aqui e agora. É assim simples é. ééééé!!111ELEVEN!11

Se ele não quiser ou demorar muito (= não querer, vê se percebes), qual dificil, qual passado grandioso que custa largar, bla bla. Mas ele ou quer agora ou não quer. Está mais que visto que isto anda a engonhar há tempo demais.

E qual tristeza profunda e dificuldade em "fazer" a parte de ele ir no caralho. Isto é assim: choras 3 dias, depois compras mais um blythe gira (substituivel por montes de vestidos novos para a tua actual), rodeias-te de chocolate do bem bom, compras pasteis de nata e de feijão, arranjas uma bicicleta para andar na várzea, arranjas as unhas das mãos e pinta-las da tua cor mai bonita pa ficares ainda mai bonitona, deixas a tesourinha quietinha e deixas essa franja bué gira intacta, arranjas uns tenis da adidas bue giros daqueles que tu podes escolher os materiais e as cores e escrever maryagnes atrás e eles vêem-te parar a casa e tudo, compras 3 vestidos lindérrimos e depois pegas nos teus amigos todos e usa-los que nem umas putas (salvo seja) querendo atenção deles a toda hora e querendo que eles te levem pa todo lado e montes de mimos e tudo e mais alguma coisa.

( Ou então pronto, vais simplesmente à varzea comer um muffin com bola de gelado e aquela delicia estratosferica deixa-te logo bem com o Universo para sempre e mais além :D . )


Ai, agora assim é que não. É que há mais gente na fila e tu estás só a dar montes de vidas ao moço e assim é batotice tua né! Tás a discriminar, porque assim a fila não anda para a frente e ninguém pode chegar ao balcão para perguntar como é nossa vida e tal e quê. Porque sem esta parte, nem dá para saber se mundo há mais alguém compatível com as suas feromonoas nem nada, ou vais-me dizer que tens skills de bruxa e sabes que não há mais feromonas fixes?
Decida-se que há gente que não tem o dia todo.

E desculpa lá, mas isto tem de ir em anonimato, se não és capaz de deixar falar comigo e isso é que é pior, lol.

P.S. - Eventualmente este texto pode potencialmente ser visto por ti como treslocado e deixar-te de sobremaneira (eu sabia que um dia ia usar esta palavra, yeahh) de veras aborrecida. Se tal, faz muita força com os olhos no sentido de quando os abrires possas ver o texto sob o prima de "ah que engraçado o rapazinho a escrever estas coisas todas juntas e não sei quê, que até me vou rir um bocadinho ohoh eu a rir oh" =P

Think more positve, kay? Positive think attrackts positiveness into our lives. A truly astounding undeniable fact :D

Maria Inês disse...

.................................
.................................
.................................

"contra factos não há argumentos"



P.S. (há gente há espera em fila?!)

Anónimo disse...

@maria inês

"contra factos não há argumentos"

Frase-de-emoldurar, perdão.
Bonita, sempre bem para rematar um qualquer rasgo de intelectualidade, como que um despoltar dum fruto duma qualquer fantástica fatalidade descoberta. Mas na verdade, que não nos esqueçamos de que se trata de uma frase sem qualquer essência de substância, acabando por se confinar a uma redundância circunscrita à trivialidade da constatação óbvia do real. E, mais, ou menos, estilizada, de todo queremos frases que cumpram o papel de constatações. É preciso dinâmica acima de tudo, que diabo.
A situação merece um olhar mais pausado e reflectido sobre o mesmo.

Eu sei, tens um blog e como tal sentes que como blogueira tens de ser uma apaixonada pela desmontagem crítica dos artefactos com os quais lidas, mais as pretensões intelectualóides inerentes a cada um sempre a jorrar conceitos complexos, fazendo-te requerer de ti própria um sem fim de explicações "de" entrelinhas. Junte-se a isto a tua noção presente de que se para criar uma leitura interessante, é necessário conjugar toda uma dimensão sintática e semântica assinalável através de uma contextualização que reflicta algum sentido de humor à mistura, sem ofensas nem critérios desajustados pois claro e temos aqui indubitavelmente algo que requer por parte dos leitores, um enorme sentido de abstracção coisa que tu, acredito, saibas reconhecer. Muitas das tuas explanações, implicam a quase escrita de um tutorial de duas ou três páginas sobre a matemática da palavra “ambiguidade”.
Todavia, é perfeitamente, admissivel o enaltecer do teu espírito crítico aberto a múltiplas abordagens e não fechado a estereótipos implementados por uma sociedade que se diz muito ampla a novas abordagens, tendências filosóficas e experimentalismo do pensamento ligado ao sentimento, experiências lúdicas... mas que no final denota uma certa dificuldade, em algumas, pelo menos, situações em encaixar toda a tua bonita complexidade, que portanto me parece mais pertinente uma outra abordagem.
Esquece a complexidade bonita que nos transporta para os fabulosos mundos do cinema francês. Também me cheiram a aromas e romãs tais mundos, belos. Dá vontade de com a ponta da caneta dissertar numa folha, toda a vida, todo o problema. Gritar, sussurrar, falar, ao ouvido de alguém que isto que tal e aculoto.
Mas, Maria Inês, com sinceridade, tempo demais correu. Blogouse demais. Os tempos são de toca-a-reunir; tempos de concentração de forças no realismo pragmático por mais que beleza do teu coração se vire contra a frieza que tal corrente de pensamento trás por arrasto. É só um bocado de tempo. Não há tempo para, como iniciei, pretenções blogueiras, que te fazem de forma quase inconsciente que as adoptes um pouco na condução da tua vida. Nobres, necessárias, terapéticas, as pretenções que não te enganes, sou o primeiro a dizê-lo.

Mas de forma ciclica. E eu, pego nos teus ombros, te abano com vigor e te digo, olhai o novo ciclo que urge em sair do afogamento que o colocas. Não porque eu saiba que há um, antes porque há s-e-m-p-r-e um e de todo, de todo necessariamente dificil de igualar o actual, especialmente quando tantas vezes se insiste no mesmo cliclo.

Tempo demais já correu. Chega. Chega de um refugiu saboroso em vãs esperanças argumentativas, cheias de belos factos; cheias de um racionalismo e pregorrativas administrativas que justique um sentimento que mais não devia ser do que um vazio de racionalidade, mas sim um cabaz da cor vermelha, amarela, azul sem qualquer razão, nem aparente sequer. Mas que não é.

Chega. Meses são meses. Pega em ti e pensa em acções. Escreve acções. Faz acções. Sintas o que sentires, desde que o teu belo coração vislumbre num rasgo de lucidez que o que é demais é demais, tal tem necessáriamente de ser o mais que suficiente para que nem uma baratita com a franja mai gira do Oeste e arredores (piropo, fuck yeah :P ) ires às cegas para a frente. Como? Pouco interessa: estou convicto de que os teus amigos jamais te deixarão mal. Oh Maria Inês, tem é de ser para a frente, seja qual for o anglo em relação ao eixo x que escolheres. Que a fila só funciona para a frente ou para trás quando a senhora que manda no balcão decide, consciente ou inconscientemente, o que fazer à fila.
Por isso, frente all the way! :D .



"P.S. (há gente há espera em fila?!)"

A ausência de evidência não é evidência de ausência.

P.S. - Tou aqui a defender o meu peixe, claro que meu texto não é a verdade absoluta (algumas escolhas de palavras minhas poderiam indicar que me acho senhor da razão). Agora tu fazes o que queres claro =) .
Desde que continues com essa franja gira pah, podes fazer o que quiseres que eu não vou amuar ;)

Spirit disse...

Tens aqui alguém REALMENTE preocupado contigo... sim senhor... gostei muito de ver... guarda estes teus amigos.

Beijos e bom fim de semana, para ti e para o anónimo que não tem papas na lingua (abençoado!) =)

Maria Inês disse...

Querido Anónimo #2

Primeiro:
És o anónimo #1? (ou é mesmo suposto eu ficar na dúvida?!)

Segundo:
“Contra factos não há argumentos”
Não é uma frase para emoldurar. Não é uma frase para parecer bem, só para dizer alguma coisa. Não é uma frase sem substância ou finalidade.
Significa exactamente isso, contra todos os factos que me foram apresentados não tenho como argumentar contra.

Terceiro:
“Sempre bem para rematar um qualquer rasgo de intelectualidade”
Quem parece estar a querer armar-se em intelectual não sou eu… não sou eu que ando a usar “palavras caras” porque fica bem e é bonitinho e tal.
Escreveste o comentário com o dicionário ao lado? Não que eu tenha precisado dele para o decifrar, mas ninguém usa as palavras “essência”, “substância”, “confinar”, “redundância”, “circunscrita”, “trivialidade” e “constatação” na mesma linha! (é que nem é numa frase, é numa linha!!!)

Quarto:
Eu não quero saber porque é que tu achas que as pessoas escrevem blogs. Eu não tento escrever uma leitura interessante, e estou-me positivamente a cagar prá "dimensão sintáctica e semântica assinalável através de uma contextualização" e tal e coiso.
Eu tenho um blog porque me apeteceu criá-lo, escrevo nele o que me passa pela cabeça, seja cómico, com conteúdo, interessante, desinteressante, engraçado, entediante, ou a maior merda do mundo! Escrevo o que me apetece, quem quer lê quem não quer não leia, feche a página, o botão “Esc” está mesmo ali no cantinho superior esquerdo do teclado, tão à mão!
Eu nem nunca gostei de filosofia!

Quinto:
Não estou minimamente interessada no que pensas da vida, se pensas que estou a desperdiçar o meu tempo, a vida é minha faço com ela o que bem entender, e se quiser passá-la a sonhar com um filme francês (ou mais que um) problema meu.

Sexto:
Obrigada pelo elogio à minha franja.

Sétimo:
“A ausência de evidência não é evidência de ausência.”
Frase-de-emoldurar, perdão.

Oitavo:
Se calhar fui um bocadinho bruta, não sei, mas como faço tenções de continuar com a franja gira… parece que não vais ficar amuado…


Guess I made my point.

Anónimo disse...

*auch* meu último comment não era para levar assim tão serious business :|

1) sou.

7) Ah, mas a minha é de marca. é do carl sagan.. uuuUUUuu toma toma :P *kidding*

8) Fogeeeeee. Maria. Inês. >.< Doeu, caramba.



Foi só um "pequeno" exercicio de escrita propositadamente complicado para marcar o ponto que vida tem necessáriamente de ser menos complexa. Porquê? Porque eu vejo-te a tentar tanto, que... já me parece que a história está ficar muito complicada quando creio que há livros aí com histórias tão mais simples para serem lidas. (eu seiiii tu é que escolhes a história. eu estou só a dizer no que acredito ).

Porque, permita-me, em algo continuaremos a divergir, mesmo retirando todo o pseudo intelectualismo do meu último comentário. Divergir apenas. Não é mau divergir. Eu acho. Eu estou só a falar. A enunciar o meu ponto de divergência. Não estou a fazer juízos pessoais a teu respeito nem dizer "ah se não fizeres como eu digo cheiras mal e vou fazer um escabexe por causa disso".

Divergimos na parte em que eu acho que a energia devia ser no sentido da ultrapassagem "disto" e não em arranjar formas de "concertar".

Que é como quem diz, devias preocupar-te em partir para outro, porque já sofreste demasiado com este.

Digo-o francamente e não acho que por tal, tenha de ser tomado como 'mau da fita'. Acho que o sentimento que me fez ter a lata de me dirigir a ti, é um sentimento normal entre amigos que, bem ou mal, tentam pensar e falar coisas que na sua convicção acham melhor para eles. Desde que haja respeito pelas opções contrárias, e pretendo tê-lo, não me parece per si algo ofensivo. Até porque não sou o único a pensar assim, apesar de todos pensarem que no matter what continuar-se-á ser teu amigo.

Mas devia ter-me exprimido em outros moldes e sem exercicios linguísticos. E mais directo. Já percebi :S.

"Guess I made my point."

Guess you made :'( . Anyway, sorry for the way I spoke with you. I won't do it again. Promise.

Though... fui ostensivamente um tipo pseudo intelectual, mas responderei aos restantes pontos um dia quando voltarmos a sair. Ao vivo, poderás perceber melhor e espero-te ainda arrancar-te um sorriso com isto tudo (how? mistério da fé :P óh outra frase-de-emoldurar eheh)

Anónimo disse...

a maria ines é a "mai bonitona" com franjinha ou sem ela XD [entre parenteses, o que eu me ri quando li "mai bonitona" XD XD XD ]

eu até gostava mais da franja nº2, mas coise e tal crash,crash,crash, lá veio a tesoura acompanhada por um esquadro para cortar a franja e torna-la geometricamente perfeita :p

"gente á espera em fila"
maria inês, é desta que temos de ir ao supermercado roubar aquele coiso vermelhos das senhas para o talho XD yeah!

Maria Inês disse...

um outro anónimo qualquer:

ahahah Acho que vou antes roubar o "coiso" das senhas do centro de saúde que há mais à escolha e tudo!

anónimo:

Agora estou aqui assim de raspão, portanto eu já te respondo com calma...

Anónimo disse...

Tá bien.

(essas reticências. Medo :| )

(que nheca comentários moderados :'( Devias acreditar mais na liberdade metafísica: cada um tem o poder do livre-arbítrio =P )

Senhora Dona Mé disse...

nao maltrates o anónimo. olha q ele não merece.

Maria Inês disse...

Querido Anónimo,
(também soa a cobardia não assinar…)

Ao contrário do que possa transparecer, eu não ando a tentar assim tanto…

Quanto ao “(…)responderei aos restantes pontos um dia quando voltarmos a sair. Ao vivo, poderás perceber melhor(…)” guess you kinda missed the opportunity, hum?!

“Mistério da fé”, para esta só me sai uma resposta! E sai de repente, mesmo que a queira parar não consigo…:
“Anunciamos Senhor, a Vossa morte, proclamamos a Vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus”.

Whatever…

Ah, se me conhecesses bem, ou tomasses atenção ao que escrevo, já tinhas reparado que uso reticências assim paletes de vezes! Logo, esse “medo” é infundado.

Sim, sim, cada um tem o poder do livre arbítrio, mas a tua liberdade acaba onde começa a do outro, logo, sendo o meu blog, e a minha liberdade eu tenho o direito de não publicar nada que não queira, porque me chateia ou me ofende. E não sou sequer altruísta ao ponto de só publicar o que gosto mesmo de ler, se não não tinha publicado o teu segundo comentário…
Cada um tem os seus “poderes”… e eu detenho totais poderes sobre o meu blog, portanto que se lixe a liberdade metafísica.

Acho que por hoje é tudo, obrigada, voltem sempre.

Maria Inês disse...

Querida Mé, não sei se não merece... lol

Anónimo disse...

"guess you kinda missed the opportunity, hum?!"

Care to explain?

Senhora Dona Mé disse...

talvez esteja a ser intrometida, mas... sem qualquer conhecimento para além do aqui lido: nao faças como a/o "V."; nao tranques portas.
;)

prometo nao comentar mais.

Maria Inês disse...

Anónimo,

desculpa se me apanhaste numa má altura, mas sabes que mais, estou cansada desta merdinha.

I could make the line move by just saying "Next!"
But you know what?
I don't care.
I don't give a shit.
Not anymore.

P.S. I won't be talking to you again unless you start signing your comments.

Maria Inês disse...

Querida Mé,

Sente-te à vontade para comentar o que quer que seja!
E não te preocupes com as portas, temos sempre as janelas... ;)

Anónimo disse...

Hum.

Considero que tenho um óptimo poder de encaixe, especialmente nas internetes. Mas conseguiste-me

deixar-me bastante zonzo. Isto faz-me querer fazer uma

reflexão.


Eu expressei a minha opinião num primeiro momento em que parece-me concensual que deixei bem

claro a forma bem disposta de me exprimir, transformando assim o significado real de palavras

que, fora do contexto de cariz 'bem disposto', poderiam ser usadas num "ralhete" à séria. Julgo

tal pela forma pacifica do teu replay, em que até juntaste o que considerei um simpático P.S. no

fim, sinal de reforço.

Detestaste imenso o meu segundo comment. É justo. Pedi e volto mais uma vez de forma séria, sem

equivocos e com toda sinceridade a pedir desculpa. Reconheço que não estive bem. Apesar de o que

escrevi não ter sido no tom paternalista convicto, de "eu é que sei vê lá se aprendes". Eu sei

que não tenho qualquer credebilidade junto de ti, mas nisto terás de acreditar na minha palavra.

Apercebendo-me do meu erro próprio de casting (vulgo, FAIL), tentei voltar à primeira forma.

Pedi desculpa, referi que não queria dizer realmente aquilo tudo que viste nas minhas palavras e

adoptei uma abordagem para tentar permitir que a nossa conversa ficasse menos pesada.

Ainda depois escrevi um comment, onde o único denominador do mesmo é o lulz. Absolutamente bem

disposto e em total tom de brincadeira.

Qual não é o meu espanto quando sou confrontado contigo a responder a tudo e ao ataque. Até uma

simples brincadeira em que referi os comentários serem moderados necessitou que me fosse

provado de forma bastante enérgica de como eu tenho é de me deixar estar no meu cantinho.

Isto é a minha descrição da nossa conversa. Calculo que tenhas outra e totalmente oposta Não

sei. Sei que estou triste com isto tudo. Portei-me mal, mas ali está o dedo a fazer força na

frida para doer bem. Não acho justo. Não acho justo "este" maltratar na óptica da descrição que

fiz da nossa conversa.



A respeito de responder como anónimo.
Analisando de novo a nossa conversa, ter-me feito passar por anónimo não foi impeditivo de que

te expressasses da melhor forma. Ou seja, não te coloquei numa posição em que para responderes

de forma correcta fosse necessário saberes quem eu era. Porque não me tens/tinhas de dar

respostas correctas. Isto é a minha opinião. Penso que terás outra. Fair enough in that case.


Quanto a soar-te a cobardia não assinar.
De facto pode soar. Mas não creio que o seja. Confesso a minha fraqueza: assusta-me a ideia de

identificar-me perante as outras pessoas que estejam a ler esta nossa conversa. Podia ter

inventado um nick, mas aí estaria a mentir ao criar uma identidade falsa. Assim sou transparente

na afirmação plena de que pretendo passar por anónimo. Há a parte negativa de assim nem tu

saberes quem sou, mas sobre isto já me debrucei no tópico acima.
Também poderia ter-te simplesmente enviado um mail, ou esperado estar contigo em pessoa. Apesar

de ter considerado tal, achei que fazia todo o sentido expressar-me no contexto da situação, ou

seja aqui mesmo. Foi uma opção que tomei, expressar-me aqui. Contudo pela forma como ficaste

agastada comigo, secalhar não foi uma boa opção minha.
De resto, quando nos cruzarmos abordar-te-ei precisamente para falamos, caso ainda estejas

disposta a ouvir algo mais da minha parte.

Acho que a real cobardia seria depois da situação ter dado para o torto para o meu lado, não ter

a dignidade de assumir em pessoa perante ti que fui eu o imbecil que te andou a fazer

desperdiçar tempo nas internetes a responder a coisas ofensivas.

Não quero com isto convencer-te a responder-me. É o que penso. E acho que o fiz de uma forma educada.


Espero desta vez não voltar a ser tomado como uma afronta o que digo. Não peço é desculpa por ter emitido opinião neste espaço para onde trouxeste este assunto, sobretudo quando já referi de forma expressa, que independemente do que tu desejes fazer eu continuarei a admirar-te e sempre que solicitado a apoiar-te. E acho que isto é que deve ser o mais importante. Para mim não é importante que faças o que reflete a minha opinião. Só é importante poder exprimi-la. De resto, tu és o mais importante.

Não compreendo porque é que estás a levar isto tão a sério. A responder-me com tantas pedras na mão. A bater-me, a dares-me um excerto de porrada assim. Tens motivos (pelo segundo comment) para estares possessa comigo, mas calma lá. Posso estar anónimo e o blog é teu e não sei o quê mais que tu tiveste o cuidado de me chapar na cara, mas não sou de ferro. Já pedi desculpa. Não quero imaginar se, depois de ter pedido desculpa levar com uma resposta dessas e fosse responder no mesmo tom. Só posso imaginar a carnificina que iria haver, com os dois chateados um com o outro a partir apenas para a acusação, convictos de que cada um é que tem razão para se sentir ofendido.


P.S. That's fine. I respect that you don't wanna talk with me more after this, just coz i am replaying as an anonymus person in Your blog. c[_] .

Maria Inês disse...

My last words for you as anonymous:

Já paraste para pensar que sabes com que estás a falar e eu não?
Já paraste para pensar que isso irrita?
Já pensaste sequer que por acaso eu possa estar a responder "mal" não tanto pelo que dizes mas por estar farta da situação e de responder a testamentos de alguém que não sei quem seja?!

Tens o meu mail portanto, sugiro que me envies um (e-mail) em que me digas quem és, em vez de estares à espera de me encontrar na rua por acaso. Se calhar até podia ser já, mas isto é só sugestão minha.

Estou cansada de muita coisa neste preciso momento e como escrevi no comentário acima desculpa se me apanhaste numa má altura. Mas após o presente comentário, o P.S. anterior volta a ser válido.

Anónimo disse...

Já parei para pensar nessas questões.
Já percebi que para ti internet serious fuckin' business. Se eu soubesse isto antes, jamais teria escrito aqui alguma coisa. Mais uma vez desdobro-me em desculpas por uma trabalhada minha, mas há que reconhecer quando falho. Por isso mais uma vez peço desculpa.

Quero também referir que deves estar irritada comigo não pelo tamanho dos meus textos, mas pela forma triste com que resolvi escrever no meu segundo comment. Peço alguma clarividência aqui.

Obrigado pela consideração que tiveste pelo meu esforço em exprimir-me da melhor forma no meu último comentário, ao teres acrescentado algo mais à nossa conversa. A sério que apreciei, até pelo que referes que estás agora.

A tua resposta denota que me queres simplesmente esganar, lol. Não sei se era intenção, mas senti-me mesmo ameaçado.
Não sei se nesta altura ir falar contigo será a melhor solução.
Continuas super irritada e zangadissima comigo. Acho que a única coisa que iria acontecer depois de estar a falar contigo era tu responderes-me que sou estúpido por ter feito isto e deixar simplesmente de falar comigo.
O que mesmo que seja noutra altura parece-me que será o que irá acontecer a avaliar pela forma imperdoável com que falas comigo (mesmo que aparentemente seja só por escrever como "anónimo" e não devido à substância do que escrevo), mas estou disposto a arriscar.

Anónimo disse...

Já percebi que para ti internet serious fuckin' business. Se eu soubesse isto antes, jamais teria escrito aqui alguma coisa. Mais uma vez desdobro-me em desculpas por uma trabalhada minha, mas há que reconhecer quando falho. Por isso mais uma vez peço desculpa.

Quero também referir que deves estar irritada comigo não pelo tamanho dos meus textos, mas pela forma triste com que resolvi escrever no meu segundo comment. Peço alguma clarividência aqui.

Obrigado pela consideração que tiveste pelo meu esforço em exprimir-me da melhor forma no meu último comentário, ao teres acrescentado algo mais à nossa conversa. A sério que apreciei, até pelo que referes do estado de espírito com que te encontras agora.

A tua resposta denota que me queres simplesmente esganar, lol. Não sei se era intenção, mas senti-me mesmo ameaçado.
Não sei se nesta altura ir falar contigo será a melhor solução.
Continuas super irritada e zangadissima comigo. Acho que a única coisa que iria acontecer depois de estar a falar contigo era tu responderes-me que sou estúpido por ter feito isto e deixar simplesmente de falar comigo.
O que mesmo que seja noutra altura parece-me que será o que irá acontecer a avaliar pela forma imperdoável com que falas comigo (mesmo que aparentemente seja só por escrever como "anónimo" e não devido à substância do que escrevo), mas estou disposto a arriscar.

Anónimo disse...

Parei para pensar nisso que me indicaste para refectir. Parece-me mais claro que te coloquei numa posição dificil. Tenho de respeitar que embora já tenha tado na tua situação, haja gente que reaja muito mal. Porque sim, cada um é como é e isto não é um caso de ter mais razão que tu.



Mas isso não justifica tudo. Mesmo que eu me tivesse assumido como um perfeito desconhecido. (maldita hora que pensei que não faria mal teasing um pouco ao refrir que estou escrever como anónimo, mas por opção, porque te conheço. Acho que esta conversa (conversa, reeiteiro, para mim é uma conversa. Não guardo rancores) me irá servir de lição futura).

Maria Inês disse...

Agora sim, estou chateada. E não foi por nada do que disseste. Foi pelo que não disseste. Still.
Se me conhecesses minimamente bem sabias que eu não sou do tipo de deixar de falar às pessoas (mesmo que esteja chateada com elas, porque essas coisas passam!) e muito menos de guardar rancores.

Antes de acabar quero só dizer que não há que pedir clarividência alguma uma vez que o que me irrita não é o tamanho dos textos e ainda assim nem o que escreveste no segundo comment é de maneira alguma o que verdadeiramente me irrita. O que me irrita, já disse e repito, é não saber com quem estou a falar. Mas isso eu não vou repetir mais vez nenhuma.

Fico contente que tenhas reflectido... mas parece que não foi o suficiente.
Se tiveres alguma coisa para me dizer sabes onde estou.

Anónimo disse...

Parei para pensar nisso que me indicaste para refectir. Parece-me mais claro que te coloquei numa posição dificil. Reconheço de forma mais evidente a minha imprudência. Como é o meu último comentário e sobretudo da forma zangada com que estás, não revelarei quem sou ainda assim.

Mas isso não justifica tudo. Mesmo que eu me tivesse assumido como um perfeito desconhecido.


Esta conversa (e reforço, concersa, porque para mim é uma conversa. Não guardo rancores) irá-me servir de lição futura.

Até sempre Maria.

Anónimo disse...

ai, esta minha ligação imunda. deu erro, mas parece que já tinha chegado. sorry.

Secalhar não te conheço assim ao ponto de saber o detalhe com que reages. Aqui pareces realmente tão zangada, do tipo, jamais imperdoável e bora lá matar este tipo (eu).

Hum... assim já fico mais tentado a abordar-te. Assim já me consegues convencer que não há mal, do tipo não morrerei quando disser quem sou. Mas não o farei aqui por razões óbvias (nesta altura tenho toda gente deste blog contra mim preparando-me para me matar, lol)

Anónimo disse...

ai, esta minha ligação imunda. deu erro, mas parece que já tinha chegado. sorry. (tem pequenas alterações, mas usa o lápis azul -- ou não. blog é teu)

Secalhar não te conheço assim ao ponto de saber o detalhe como é que reages a uma situação tão particular como esta. Aqui na internet pareces realmente tão zangada, ao ponto de jamais eu ser imperdoável.

Hum... assim já fico mais tentado a abordar-te. Assim já me consegues convencer que não há mal, do tipo não morrerei quando disser quem sou. Mas não o farei aqui por razões óbvias (nesta altura tenho toda gente deste blog contra mim preparando-me para me matar, lol)

Maria Inês disse...

Respondo apenas para dizer que parece-me que as pessoas que nos andam a ler estão mais contra mim do que contra ti (não Mé, não estou a dizer que estás contra mim... lol).
Assim lendo depressa não dei por nenhuma alteração, mas ok.

Fico à espera de um e-mail (de preferência rápido) a dizer aquilo que nós sabemos.

E acho que sem contar com a revelação da identidade já chega que estou a morrer à frente do portátil e a ideia era ficar no atelier até à 1h, 1:30h... e não até às 3h!! (vês Mé, porque é que não consigo chegar às 9h da manhã?!)

Quanto a ti, anónimo (e espero que seja a última vez que te chamo isso) não te assustes com os apartes, como sabes há gente a ler isto, diz que o blog é público... a Mé é só uma delas/es.

Já agora beijinhos aos 2.

P.S. O mail, estou à espera do mail...

Anónimo disse...

pronto... assim convenceste-me >.< . Ai senhores. Ainda não estou muito certo do que estou a fazer. Este adiantado da hora... vou-me arrepender.

Senhora Dona Mé disse...

nao vais nada! go Anónimo go! ;P

Anónimo disse...

Ena, há plateia.

Defendes-me senhora dona mé na altura em que ela descer o apocalipse sobre a minha cabeça? aii agora parece-me estar particularmente a custar-me.. O.O

Senhora Dona Mé disse...

defendo sim! mas não posso continuar a continuar a defender uma pessoa-fantasma.. vá; rip off the bandage. pode correr melhor do que pensas. quem não arrisca... ;) força!

Anónimo disse...

Mas eu a ti não te conheço. Eu só conheço ela. Não conheço mais ninguém *quase* que a conheça.

Ai . já tá. Senhores.